A Septuaginta, da palavra latina septuaginta (que significa setenta), é a translação da Bíblia Hebraica e textos relacionados para o Grego Koiné. O título e seu numeral acrônimo romano LXX se referem aos legendários setenta sábios judeus que completaram a tradução no inicio ou fim do segundo século a.C. Como a primeira translação grega do Antigo Testamento, ela também é chamada de Antigo Testamento Grego (Ἡ μετάφρασις τῶν Ἑβδομήκοντα). Esta tradução é citada no Novo Testamento, particularmente nas epístolas Paulinas, e também pelos Padres Apostólicos e últimos Padres Gregos.
A Septuaginta não deve ser confundida com sete ou outras mais versões em grego do Antigo Testamento, muitas das quais apenas existem na forma de fragmentos (algumas partes daquilo que é conhecido da Hexapla de Orígenes, uma comparação de seis traduções em colunas adjacentes, agora quase totalmente perdida). Uma destas, a mais importante, foram feitas por Aquila, Símaco e Teodócio.
A Origem do Nome
A palavra Septuaginta, como dito acima, deriva seu nome da expressão latina versio septuaginta interpretum, "tradução dos setenta interpretes", do grego ἡ μετάφρασις τῶν ἑβδομήκοντα,hē metáphrasis tōn hebdomḗkonta, "tradução dos setenta". Contudo, não foi até o tempo de Agostinho de Hipona (354-430 d.C.) que a translação grega das escrituras judaicas se tornou conhecida pelo termo latino Septuaginta. O numeral romano LXX (Setenta) é comumente usado como abreviação em vários textos para a Septuaginta.
A lenda sobre a composição
Estes títulos se referem a história legendária, de acordo com a qual setenta ou setenta e dois sábios judeus foram solicitados (O texto do Talmude implica que os sábios foram forçados) pelo rei grego do Egito Ptolomeu II Filadelfo que traduzisse a Torá da Bíblia Hebraica para o Grego, para sua inclusão na Biblioteca de Alexandria.
Esta lenda é primeiramente encontrada na pseudepigráfica Carta de Aristeas ao seu irmão Filócrates, e foi repetida, com adornos, por Fílon de Alexandria, Josefo e por outras fontes tardias, incluindo Santo Agostinho. Uma versão da lenda é encontrada no Tratado Megillah do Talmude Babilônico:
O rei Ptolomeu uma vez juntou 72 sábios. Ele os colocou em 72 salas, cada uma delas separada das outras, sem revelar a eles o porquê de haverem sido convocados. Ele entrou em cada sala e disse à cada um: "Escreva para mim a Torá de Moisés, seu mestre". Deus colocou no coração de cada um para traduzir identicamente como os outros traduziram.
Fílon de Alexandria, que dependia extensivamente da Septuaginta, diz que o número de sábios foi escolhido por se selecionar 6 sábios de cada uma das 12 tribos de Israel.
A História por trás da lenda
A data do terceiro século a.C., dada pela lenda, é confirmada (para a translação da Torá) é confirmada por numerosos fatores, incluindo o grego do texto sendo um representante do primitivo grego koiné, citações cujo inicio se situam no segundo século a.C., e manuscritos antigos datados do segundo século.
Depois da Torá, outros livros foram traduzidos ao longo dos dois e três séculos posteriores. Não está totalmente claro quando eles foram traduzidos, nem onde; e alguns podem até mesmo ter sido traduzidos duas vezes, em diferentes versões e posteriormente revisados. A qualidade e o estilo das diferentes traduções também varia consideravelmente de livro a livro, do literal ao parafraseativo.
O processo de tradução da Septuaginta pode ser partido em muitos e diferentes estágios, durante o meio social do qual os tradutores mudaram do Judaismo Helenístico para o Cristianismo Primitivo. A tradução começou no terceiro século a.C. e foi completada cerca de 132 a.C., inicialmente em Alexandria, mas como também em qualquer lugar.
A Septuaginta é a base para as versões do Antigo Testamento cristão, incluindo a versão Latina Antiga (também conhecida como Vetus Latina), a Eslavônica, a Síriaca, Armênia antiga, Georgiano antigo e também versões Coptas.
A língua da Septuaginta
Algumas seções da Septuaginta podem mostrar semiticismos, ou expressões idiomáticas e frases baseadas em línguas semíticas tais como hebraico e aramaico. Outros livros, como Daniel e Provérbios, mostra uma influência grega forte.
A Septuaginta não deve ser confundida com sete ou outras mais versões em grego do Antigo Testamento, muitas das quais apenas existem na forma de fragmentos (algumas partes daquilo que é conhecido da Hexapla de Orígenes, uma comparação de seis traduções em colunas adjacentes, agora quase totalmente perdida). Uma destas, a mais importante, foram feitas por Aquila, Símaco e Teodócio.
A Origem do Nome
A palavra Septuaginta, como dito acima, deriva seu nome da expressão latina versio septuaginta interpretum, "tradução dos setenta interpretes", do grego ἡ μετάφρασις τῶν ἑβδομήκοντα,hē metáphrasis tōn hebdomḗkonta, "tradução dos setenta". Contudo, não foi até o tempo de Agostinho de Hipona (354-430 d.C.) que a translação grega das escrituras judaicas se tornou conhecida pelo termo latino Septuaginta. O numeral romano LXX (Setenta) é comumente usado como abreviação em vários textos para a Septuaginta.
A lenda sobre a composição
Estes títulos se referem a história legendária, de acordo com a qual setenta ou setenta e dois sábios judeus foram solicitados (O texto do Talmude implica que os sábios foram forçados) pelo rei grego do Egito Ptolomeu II Filadelfo que traduzisse a Torá da Bíblia Hebraica para o Grego, para sua inclusão na Biblioteca de Alexandria.
Esta lenda é primeiramente encontrada na pseudepigráfica Carta de Aristeas ao seu irmão Filócrates, e foi repetida, com adornos, por Fílon de Alexandria, Josefo e por outras fontes tardias, incluindo Santo Agostinho. Uma versão da lenda é encontrada no Tratado Megillah do Talmude Babilônico:
O rei Ptolomeu uma vez juntou 72 sábios. Ele os colocou em 72 salas, cada uma delas separada das outras, sem revelar a eles o porquê de haverem sido convocados. Ele entrou em cada sala e disse à cada um: "Escreva para mim a Torá de Moisés, seu mestre". Deus colocou no coração de cada um para traduzir identicamente como os outros traduziram.
Fílon de Alexandria, que dependia extensivamente da Septuaginta, diz que o número de sábios foi escolhido por se selecionar 6 sábios de cada uma das 12 tribos de Israel.
A História por trás da lenda
A data do terceiro século a.C., dada pela lenda, é confirmada (para a translação da Torá) é confirmada por numerosos fatores, incluindo o grego do texto sendo um representante do primitivo grego koiné, citações cujo inicio se situam no segundo século a.C., e manuscritos antigos datados do segundo século.
Depois da Torá, outros livros foram traduzidos ao longo dos dois e três séculos posteriores. Não está totalmente claro quando eles foram traduzidos, nem onde; e alguns podem até mesmo ter sido traduzidos duas vezes, em diferentes versões e posteriormente revisados. A qualidade e o estilo das diferentes traduções também varia consideravelmente de livro a livro, do literal ao parafraseativo.
O processo de tradução da Septuaginta pode ser partido em muitos e diferentes estágios, durante o meio social do qual os tradutores mudaram do Judaismo Helenístico para o Cristianismo Primitivo. A tradução começou no terceiro século a.C. e foi completada cerca de 132 a.C., inicialmente em Alexandria, mas como também em qualquer lugar.
A Septuaginta é a base para as versões do Antigo Testamento cristão, incluindo a versão Latina Antiga (também conhecida como Vetus Latina), a Eslavônica, a Síriaca, Armênia antiga, Georgiano antigo e também versões Coptas.
A língua da Septuaginta
Algumas seções da Septuaginta podem mostrar semiticismos, ou expressões idiomáticas e frases baseadas em línguas semíticas tais como hebraico e aramaico. Outros livros, como Daniel e Provérbios, mostra uma influência grega forte.
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