Marcião de Sinope organizou a primeira bíblia cristã em 140
d.C, e esta era totalmente diferente das modernas bíblias em muitos aspectos.
Jesus era chamado Isu Chrestos, e esta bíblia começa no capítulo 3 do evangelho
de Lucas em um verso, e daí continua no capitulo 4. Isu Chrestos era um
fantasma que havia descido à terra para ensinar a humanidade, e não era
nascido. Também além do evangelho único chamado Evangelion, que era
idêntico ao evangelho de Lucas apenas em dois terços maior, haviam apenas
outros dez livros. Estas eram as dez das epístolas paulinas. Aqui novamente os
livros de Hebreus, 1 e 2 Timóteo e Tito estavam ausentes. Também os livros aos Gálatas
e aos Romanos eram mais curtos do que os que estão nas modernas bíblias.
O Antigo Testamento inteiro foi omitido. Qualquer um poderia
resumir as diferenças por assinalar que a maior parte das referências ao Antigo
Testamento não estavam inclusas. Marcião foi difamado e considerado herético
pelos Padres da Igreja, mas a maioria dos estudiosos acredita que Marcião
apenas escreveu os textos que ele conhecia. Por todas as evidências que
dispomos, a Bíblia nunca existiu antes que Marcião escrevesse e delimitasse o
seu próprio cânone. Os Marcionitas eram celibatários, vegetarianos e oravam
constantemente. Eles acreditavam que estavam livres do pecado e que eles
estavam acima da lei de Moisés, que para eles era uma espécie de pedra de
tropeço espiritual. Eles consideravam Jeová como sentido um deus inferior ao
Deus Celestial de Isu Chrestos.
Referência bibliográfica
The First Bible, Frank Reitzenstein
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